Comecei a andar em direção ao farol. Algumas folhas secas caiam em meu caminho, fiquei apreensivo em pisa-las, mesmo secas, eram tão vivas...
Chegando ao farol, eu percebi que não existia uma entrada. Demorei uns 10 minutos para dar a volta nele. E quando percebi que não existia mesmo uma entrada ouvi um grito. Um grito angustiante e triste. O que era aquilo?
Chegando ao farol, eu percebi que não existia uma entrada. Demorei uns 10 minutos para dar a volta nele. E quando percebi que não existia mesmo uma entrada ouvi um grito. Um grito angustiante e triste. O que era aquilo?
Meus olhos se abriram, meu corpo tremia todo. O que foi aquilo? Onde eu estava? Quem gritou? Meu coração acelerou. Comecei a me acalmar, foi só um sonho... Mas porque parecia tão real? Porque eu conseguia sentir o vento batendo em mim? O que foi aquilo!?
Longos minutos se passaram, e meu sono não voltara. Acendi a luz, e me olhei no espelho. E comecei a lembrar de coisas esquecidas. Tudo me voltava ao meu presente. Meus sentimentos estranhos que não encaixava no dos falados pela sociedade. Meus estranhos prazeres. Minha idiota, e estúpida obsessão por seus lábios. E que vontade que cresceu em mim, de derrubar essa porta, te procurar nos bares que costumávamos ir. À aquela pequeno empório no fim da Avenida Quatorze, onde te vi pela primeira vez. Você com aquele uniforme bege, e sua vontade imensa de sair dali, mandar seu chefe a merda e viajar. Me lembrei até do segredo que me disse após o primeiro beijo. E me vi vendo o farol vermelho novamente. Os gritos ecoavam em minha mente. Cadê você? Onde? Venha logo, me tire daqui. Venha logo, venha. Vamos fugir desse pesadelo. Onde está você?
Marcus James
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